19 de março de 2011

40 - JAPÃO em REGENERAÇÃO

     Estamos ouvindo nesta semana diversas histórias, até de que o número 11 (em catástrofes) dá azar eu ouvi estes dias (11 de setembro - Torre Gêmeas / 11 de janeiro - Terremoto no Haiti / 11 de março - Tsunami no Japão) e por aí vão as histórias...

     A verdade é que tudo está nos planos de Deus, por mais desastrosos que pensamos ser.

     Li algo interessante em um informativo não-espirita, que achei muito interessante e gostaria de postar aqui, a fonte é o Boletim Quinzenal de Autoconhecimento, Ano 12, Edição 481, do Clube STUM (Somos Todos Um)

     JAPÃO - UMA NAÇÃO EM REGENERAÇÃO

     É impossível deixar de escrever sobre a enorme tragédia que está acontecendo no Japão, este país de tradição e cultura milenares, com seu povo ordeiro, respeitoso, educado, obcecado pelo trabalho, pela produtividade, pela qualidade, exemplo para o mundo todo de prosperidade a partir do trabalho, da transformação inteligente de matérias-primas importadas. Terra de templos magníficos, de paisagens estonteantes, dos trens de alta velocidade, da tecnologia de ponta, com governo sério, baixos níveis de corrupção e criminalidade...

     Daqui somente podemos nos solidarizar, irmanar e rezar, enviar Luz e energias positivas. É doloroso ver na TV pessoas com crianças no colo em pé, ao relento, sem água, energia elétrica, com temperaturas próximas do zero. Talvez nem todos saibam que a imigração nipônica, em nosso acolhedor país, conta com um milhão e meio de descendentes totalmente integrados na vida do Brasil, em absoluto, a maior colônia do Sol Levante ao redor do planeta.

     No entanto, sabemos que nada acontece por acaso, que a Mente Universal é perfeita, que aplica com justiça implacável a lei do carma, talvez até do carma coletivo... Sabemos que a Natureza engloba os quatro reinos e dispõe de incrível poder, manifestado pelos quatro elementos, que puseram sua fúria imensa em ação, fornecendo aos que se acham todo-poderosos, como se ainda fosse necessário, mais um aviso; neste ponto, quase um ultimato.

     Estamos no limite.
     A Terra literalmente botou pra quebrar. As imagens mostraram o terremoto, o maremoto, o fogo das explosões das centrais nucleares, com incrível clareza, para o mundo todo. As imagens mostram a fragilidade do ser humano e de suas criações, as mentiras balbuciadas frente aos microfones da TV, por humanos em estados de choque, esperando, torcendo agora que o quarto el emento, o ar, com seus ventos favoráveis, direcione para o mar a morte invisível, as nuvens radioativas que as falhas dos reatores espalharam sobre o nordeste da ilha. Os quatro elementos tinham o objetivo bem definido e o golpearam sem piedade.

     É difícil interpretar a mensagem?
     Talvez -mesmo após Hiroshima e Nagasaki, duas páginas negras da história da Humanidade-, as empresas locais sedentas de energia elétrica ainda continuem confiando na atualizada tecnologia nuclear, totalmente segura, de acordo com quem constrói as centrais, silenciosamente mortal quando ocorrem falhas.

     Creio poderia tratar-se de algo assim:
     - Chega! Basta. Fora com a energia nuclear.
     - Vamos empregar a energia solar em todas suas formas. (O fogo em ação).
     - Vamos implementar a energia eólica (o vento - ar) em ação.
     - Vamos utilizar as turbinas a vapor movidas à biomassa (a terra) em ação.
     - Vamos aproveitar as energias das ondas e das marés (a águ a em ação).
     E ainda restam as opções de andar mais a pé ou de bicicleta...

     Sei bem que ninguém pode julgar, mas precisamos buscar as causas muito além da aparência do mero acaso; descobrir o porquê de tanta dor e destruição, buscar capitalizar a informação obtida, mudar de rumo, de valores, de hábitos, de conceitos, de sentimentos, de fontes de energia e até de alimentos.

     Talvez a sociedade japonesa tenha esquecido um pouco de seus valores essenciais, tenha se endurecido, ficando egoísta demais, separatista demais, esquecendo até dos seus emigrantes e filhos que, deixando o Brasil, indo procurar trabalho na terra de seus avôs, somente conseguem serviços pesados, morando longe e sendo considerados pelos nativos como cidadãos de segunda categoria...

     Pecado contra a Unidade
     Talvez as pessoas tenham se tornado materialistas demais, vivendo uma vida superficial, vazia, correndo desesperadamente atrás de maya --a ilusão-- esquecendo-se da tr ansitoriedade da passagem pelo planeta e de que todos têm uma missão a desempenhar, única e especial.

     Ou ainda se esqueçam da exclusão, da desigualdade das classes sociais e dos demais comportamentos e situações -como a de não conseguir entrar na faculdade- que podem criar desespero e depressão, resultando em taxas de suicídio que assustam pela magnitude e regularidade, mantendo-se nos últimos anos por volta de 30.000 casos/ano, próximas da taxa de homicídios do Brasil se compararmos os diferentes números dos habitantes.

     E algo bateu forte quando as imagens mostraram os navios de pesca e uma infinidade de outros barcos em meio aos destroços, a quilômetros da costa, jogados lá como se uma mão gigantesca os tivesse capturado e tirado definitivamente de sua sinistra e sangrenta missão.Mero acaso também? Talvez não tenham percebido o quanto feriram e estão ferindo o mar e suas criaturas, ao caçar sem descanso, do oceano Ártico ao Antártico, as inofensivas e majestos as baleias, alegando necessidade de realizar pesquisa científica sobre esses cetáceos...

     Pecado contra a Natureza
     E os Guias me lembram que ainda há muitos seres vivos, na China e Coréia, os quais testemunharam as atrocidades perpetradas pelas tropas de ocupação japonesas contra a população civil, incluindo crianças.
     E este seria o pecado maior, desta vez contra a Humanidade.

     O ponto é provavelmente o seguinte: quanto maior o drama, o desastre -infelizmente- maior será o aprendizado. O resgate do que foi cometido é líquido e certo. Não tem esquecimento, pois precisamos passar de fase, evoluir, crescer como seres humanos.É a história do plantio. Semeou vento? Irá colher tempestade.
     Semeou amor, voltará bem-aventurança, alegria, felicidade para todos os envolvidos. Terá, então, passado de fase e novos desafios aparecerão para serem superados, sempre usando a mesma mágica vareta: o Amor Incondicional.

     Namastê (O Deus que existe em mim saúda o Deus que habita em Você).

     Sérgio STUM


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