21 de julho de 2011

64 - SÉRIE JERÔNIMO

     Olá irmãos e irmãs, apartir de hoje iremos fazer uma série de postagens sobre Jerônimo Mendonça, nesta primeira iremos falar resumidamente sobre o Gigante Deitado, exatamente como foi falado na gravação do video que fizemos sobre ele no quadro "Aconteceu na História do Espiritismo" do Programa Visão Espírita na TV. Este video em que estamos comentando irá ao ar no dia 31 de julho de 2011, no Canal Net, ás 10:30hs da manhã (Canal 3 e 95) e ás 22hs (Canal 10 - São José dos Campos e Jacareí; Canal 21 - Taubaté e Caçapava), mas o video já está postado abaixo, confiram :


    
     A segunda postagem da série será uma entrevista que fizemos com Luíza Freire, amiga íntima que cuidou de Jerônimo e viajou com ele pelo Brasil todo, ela é moradora do Jardim Satélite, São José dos Campos-SP. E na terceira postagem será outra entrevista, com o escritor e orador espirita Jamiro dos Santos Filho, autor do livro "Chico Xavier e Jerônimo Mendonça - A Fórmula da Felicidade".

     É bom também ressaltar que entre as 10 postagens mais vistas entre as quase 70 que temos, estão duas que postei no último dia de outubro/10 e no primeiro dia de novembro/10, que são sobre o Jerônimo. Na primeira fizemos uma breve biografia dele, citando livros e fotos, na outra disponibilizamos ao leitor uma palestra raríssima em video que o médium fez em Maringá-PR. Vale a pena conferir clicando nos links

2 - http://alexscguimaraes.blogspot.com/2010/11/19-palestra-de-jeronimo.html

     SOBRE O PROGRAMA DO JERÔNIMO

     Em maio de 2011 fui convidado pelo casal amigo Nelson e Rosana Borges para estrear no programa 'Visão Espírita' um quadro novo, chamaria-se "Aconteceu na História do Espiritismo" e eu deveria desenvolver um texto com imagens sobre algo que ocorreu na história espírita ou sobre um vulto da Doutrina. Elaborei três textos, um sobre o caso das Irmãs Fox, outro sobre Bezerra de Menezes e um terceiro sobre o Batuíra, até que o quarto eu senti que deveria ser especial, não o diferenciando dos demais, mas percebi que deveria elaborar melhor do que os 3 primeiros, pois eu achava que ainda não estava bom e que talvez não atenderia as expectativas dos produtores com o texto que havia feito nos primeiros, pois eu havia conseguido poucas imagens sobre os temas e quando pensei em fazer um quarto tema sobre o Jerônimo Mendonça (alguém que eu sempre tive um carinho todo especial, depois de Chico Xavier), logo lembrei "dele possuo um vasto material de informações e imagens, este tema será melhor para elaborar". Peguei alguns livros e comecei a analisar as fotografias contidas em suas páginas, mas naquele momento senti uma necessidade em lê-los novamente, mesmo sendo que o quadro teria apenas poucos minutos para se falar sobre ele e assim sendo teríamos pouco tempo para passar tais informações, mas mesmo assim quis relê-los. Comecei com "O Gigante Deitado", de Jane Martins Vilela, depois li um do próprio Jerônimo, o "Crepúsculo de um Coração" e depois desses dois livros, pensei em minha vizinha Luiza Freire que sempre o hospedou em sua casa quando o Gigante viajava no eixo Rio-São Paulo, ela como grande amiga e irmã de Jerônimo, que cuidou dele por tanto tempo e com tanto carinho, poderia falar um pouco mais dele para mim.
    
     Dia seguinte : Amanheceu, era uma quinta-feira de maio e não lembro ao certo o que havia sonhado naquele noite, mas recordo da imagem de Jerônimo deitado em uma cama com a Luiza ao seu lado, cuidando dele, eu entrava em sua casa e ambos sorriam para mim, ele estava sem óculos e seus olhos eram normais, ao olharem para mim eu percebi que eu era o Alex de hoje, não aquele menino de 8 anos que o visitava com minha mãe e minha avó. Não consegui recordar de mais nada ao acordar, mas senti ao longo do dia uma sensação de paz e conforto, seria o encontro com eles? Na noite anterior eu pensara muito se eu iria falar com ela ou não. Seria por isso que sonhei com ela? Eu desde pequeno nunca conversei com ela sobre Jerônimo, seria incômodo falar com ela agora sobre isso? Deixei de ficar indagando comigo mesmo e fui até sua casa, ao chamá-la contei-lhe que desejava falar sobre o Jerônimo no programa e que gostaria de falar com ela algumas coisas sobre ele, para não equivocar-me sobre nada. Ela marcou comigo para o sábado á tarde e emprestou-me um livro, o "Jerônimo Mendonça - Sua Obra e sua Vida" de Maria Gertrudes, falou que enquanto não conversávamos, eu poderia lê-lo. Aceitei-o e pensei comigo "acho que é para eu reler todos os livros sobre o Jerônimo mesmo" e assim o fiz.
    
     Sábado cheguei do serviço e fui até sua casa, havia "engolido", ou melhor "digerido" o livro emprestado, além de outros sobre o Jerônimo naqueles dois dias de intervalo entre nossa conversa. Chamei novamente a Luiza e comigo eu levava meu gravador que já havia sido um grande companheiro em conversas com outros médiuns, rendendo-me boas entrevistas, poderia sim de nossa conversa ali naquela tarde gerar uma entrevista para o blog. Após chamar-lhe pela segunda vez ela aparece na porta, pede para que eu entre e ao passar pelo portão senti algo diferente, era uma vibração muito boa subindo-me dos pés á cabeça. Ao entrar em sua casa, a primeira coisa que ela disse foi "aqui estão alguns livros", mostrando uma prateleira na entrada da casa e ao chegarmos na sala, onde pediu-me para sentar-se ao seu lado, eu senti uma presença conosco, seria Jerônimo? Não sei, era muito boa e fazia o ar ficar leve. Ao sentar-me avistei dona Benedita, a mãe de Luiza, deitada numa cama próxima da janela, era a mulher que tanto ajudara-me em minha infância com seus conselhos e preces, minha mãe sempre levava-me até sua casa. Agora a centenária Benedita estava "presa" á uma cama e Luíza estava ao seu lado cuidando dela, aquela cena lembrou-me o Gigante e minha vizinha, é uma pena que esta imagem foge de minha mente, pois as únicas coisas que eu lembro dos tempos em que Jerônimo visitava nossa rua, são os carros enfileirados e estacionados nas calçadas, filas de gentes entrando na casa da Luiza e minha mãe com minha avó, vinda de São Paulo, comentando algo sobre o médium.
    
     Voltando á visita á Luiza, ela sentou-se ao meu lado e estendeu a mão em minha direção dizendo "este é um presente pra você", era um livro de Jerônimo, o "Cadeira de Rodas", não era um livro re-editado, era do ano de 1989, estava até com o cheirinho de tempos passados, eu diria como Jerônimo "que beleza!". Como um simples presente tornou-se para mim uma riqueza e alegria imensa, eu fiquei muito feliz com aquele livro, ele tinha tanto significado para mim naquele momento. Emocionado ainda com aquele livrinho em mãos, Luíza pega outro livro e diz "este vou emprestar para você, é o "Chico Xavier e Jerônimo Mendonça - A Fórmula da Felicidade", ali percebi que algo estava ocorrendo por de trás de toda esta preparação para o programa sobre o Jerônimo, pois algo dizia para eu reler os livros dele ou sobre ele. Ao mesmo tempo pensava comigo "por que estou fazendo tudo isso se o programa terá menos de 4 minutos? É só eu resumir sua biografia e pronto!" mas uma força maior empurrava-me a buscar cada vez mais maiores informações acerca de sua vida e sua obra, o interessante é que cada página que relia, era como se fosse a primeira vez, pois muitas vezes não recordava de já ter lido aquilo um dia, a cada linha do livro eu sentia-me preenchido por uma alegria e uma paz que há tempos não sentia, era como se a própria Paz em espírito fazia-me companhia naqueles instantes.
    
     Voltando á casa da Luíza, começamos a conversar e nosso diálogo foi se extendendo, liguei o gravador e começamos á registrar tudo (o resultado de muito do que falamos estará na próxima postagem, onde á transformamos em uma entrevista), enquanto conversávamos era como se Jerônimo quieto e de canto á nos observar, nos escutava feliz por ver o nosso carinho com o qual falávamos dele, algo irradiante pairava sobre nós e o tempo não foi visto passar enquanto ficamos sentados ali naquele sofá. Até que chega sua filha Wanderléia, alma tão querida e amiga que Jerônimo sempre falava, e que fazia questão de que ela prefaciasse seus livros, a vibração aumentou mais ainda com aquela presença e o assunto ali naquele momento passou a ser minha mãezinha desencarnada, quanta emoção sentida, era como se estivéssemos todos reunidos, até mesmo Wanderley, o marido desencarnado de Luíza que tanto colaborou com Jerônimo e na obra da Comunidade Maria João de Deus, de São José dos Campos-SP. Mas foi chegada a hora de despedir-se e saí dali "volitando" pela rua, cheguei em casa e com o mesmo carinho que até então preparava todo o programa do Jerônimo, peguei uma caneta, um caderno e comecei a ouvir a nossa conversa gravada á pouco, copiando assim para a folha o que eu ouvia no gravador. Após copiar tudo, antes de deitar-me comecei a reler os livros que Luíza emprestara-me e o outro que ele me deu, dormindo assim em paz e com muita luz no coração.
   
     É chegado o dia da gravação, dias antes já havia enviado todo o texto elaborado ao casal Nelson e Rosana Borges, eles adoraram e por ser a primeira vez em que eu estaria de frente á uma câmera de televisão, ali sozinho falando de algo em que se pedia tanta responsabilidade, confesso que estava muito ancioso e com medo, lembrei-me de Chico Xavier quando estava se preparando para ir ao Pinga-Fogo na Tv Tupi, naquele momento ri de mim mesmo "O Chico estava indo para a Tupi, ao vivo, estaria cercado de entrevistadores, teria que responder as mais variadas perguntas, seria posto á prova...que comparação! Por que estou com medo?" Naquele momento fiquei mais tranquilo, mas durante o dia todo até chegar a hora de locomover-me ao estúdio da gravação, tudo que se podia ocorrer para atrapalhar minha ida até lá ocorria, muitos obstáculos apareceram pelo caminho, mas durante o dia todo sentia uma presença amiga comigo, como que a encorajar-me e dizer-me "Paciência". Até minutos antes de sair de casa, exatamente quando fui escovar os dentes, já vestido com a camisa que iria estrear justamente na gravação, derramei toda a pasta de dente nela, fiquei apavorado e aquela vozinha dizia "Paciência", era como ela estivesse calma e "tirava sarro" de meu nervosismo, mas tentava ajudar-me. Ao chegar na rua do estúdio eu não encontrava lugar para estacionar e antes de ouvir novamente a voz eu disse "Já sei, paciência" e rindo da situação desci do carro e subi correndo ao estúdio, ao passar pela porta de onde seriam feitas as filmagens, pedi á aquela voz que me acompanha-se para que eu ficasse tranquilo e que nada de errado ocorrese, pois ao ver as câmeras posicionadas, minhas pernas deram uma "cambaleada".

     Nas primeiras gravações eu ainda estava um pouco eufórico e falei o texto rápido demais, mas deu tudo certo e quando chegou o quarto texto (o de Jerônimo) senti algo diferente no ar, uma paz invadiu meu ser e antes de começar a falar, olhei para o lado direito das câmeras, onde se encontrava o casal, e ao olhar para o Nelson, senti que havia algo á mais ali naquele momento, o Marcos deu-me as últimas instruções e comecei a falar, eu não sei explicar o que eu sentia naquele instante, mas era algo diferente, uma emoção muito forte e sabia que ali estava sendo muito bem amparado por alguém e ao término da gravação senti uma vontade de chorar, era como que se Jerônimo estivesse ali e agradecesse pelo carinho que prestei durante a preparação daquele singelo quadro dedicado á ele, que ali estava se concretizando e se finalizando depois de semanas de leituras, textos, pesquisas, conversas...realmente fora tudo preparado com muito respeito, carinho, seriedade e responsabilidade.

     Ao tirar o microfone da camisa, olhei para o Nelson e ele estava chorando, a Rosana também estava emocionada e ao dar um abraço bem apertado no Nelson, sem que eu dissesse nada do que ocorrera comigo em todos os dias anteriores, ele falou-me ao pé do ouvido "Jerônimo está aqui, eu sinto isso" a emoção tomou conta de novo e fiquei muito feliz com aquele comentário, enquanto tentávamos falar mais algo, senti como se ele havia passado por entre nós e Nelson antes de abrir a porta afirmou novamente balançando a cabeça "ele esteve aqui, pode ter certeza" e sem palavras saímos do estúdio.

     Agora escrevendo estou emocionando-me de novo, não sei o que você caro leitor possa estar pensando de tudo o que acabara de ler nestas tantas linhas que escrevi sem parar, mas para mim tem um significado muito grande tudo isso e é algo que irei guardar para o resto de minha existência, pode ser que até assistindo ao video você não sinta nada, mas gostaria que você ao ler sobre Jerônimo, ao ouví-lo, ou ler algo que ele escreveu, possa sentir essa mesma emoção e que lembremos sempre do exemplo que ele deu enquanto aqui esteve e que á sua maneira consigamos também ajustar nossos débitos de outras existências, que seguindo seus passos consigamos quitar as nossas dívidas anteriores também nesta encarnação. E que no final de tudo digamos assim como ele : Que beleeeeza!

     Perdoe-me ter escrito tanto. Abaixo está o texto em que eu fiz para a gravação sobre sua vida e sua obra, mas o resumi no programa pelo pouco tempo disponível que tínhamos. O início do texto não é meu, foi-me enviado por um amigo que pesquisou na internet e encontrou este belíssimo primeiro parágrafo. O legal do video é que foram colocadas várias fotos do que se diz no texto. Um abraço fraterno á todos vocês.

Alex S. C. Guimarães

    
     Imagine você, um homem totalmente paralítico, num leito há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há quase vinte anos com terríveis dores no peito, necessitando o peso de quilos de areia para suportar as dores.
     Esse homem foi Jerônimo Mendonça, mais conhecido como o “Gigante Deitado”,  um homem que devido as dores dormia de 40 a 60 minutos por dia, sendo um desafio á Medicina, por ter sua pressão arterial medida em 19 por 0, provando assim que realmente Deus existe.
     Perambulou o Brasil todo proferindo palestras, atendendo pessoas, incansavelmente e sem reclamar. Sua própria mãe dizia “Meu único filho que não anda, é o que menos para em casa”. Muitas vezes visitava São José dos Campos, onde se hospedava na casa de Luisa Freire, uma colaboradora da Comunidade Espirita Maria João de Deus, fundada pelo próprio Jerônimo.
     Nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, no primeiro dia de novembro de 1939, ele cresceu como uma criança qualquer, mas já sentia algumas dores nos ossos. Tornou-se protestante e realizava lindas pregações evangélicas, mas entre seus 14 e 15 anos, sua avó materna desencarnou e ele não se conformava com o que sua Igreja dizia em relação ao destino dos mortos. O Pastor explicava-lhe que somente os que serviam a sua religião, entrariam no reino dos Céus. Sua avó querida estaria condenada para sempre? Se Jerônimo continuasse sua trajetória na Igreja Presbiteriana, seria um ótimo pastor, mas questionador como era, o jovem Jerônimo foi buscar respostas com um amigo vizinho chamado Gabriel da Rocha Galdino, que o levou ao Grupo Espirita Amor Fraterno, lá ele encontrou suas respostas e começou a fazer parte da mocidade, onde realizava peregrinações, mesmo com seus tornozelos inchandos.  Certo tempo depois, ele começou a se encontrar com Chico Xavier, que lhe advertiu para que se preparasse para sua missão na Terra, através da evangelização, mas que aos poucos, perderia todos os movimentos do corpo e também a visão, e que fizesse bom uso das palavras. Então, eis que não demorou muito e ele se viu em uma cadeira de rodas. Em seguida a cama ortopédica, que acompanhava o contorno de seu corpo cada vez mais deformado, chegando a formar um “S”. Mesmo assim ele continuava sua missão, escreveu 6 livros (Crepúsculo de um Coração, Quatorze Anos Depois, De Mãos dadas com Jesus, Nas Pegadas de um Anjo, Escalada de Luz e Cadeira de Rodas), gravou dois discos, "Intimidade Espírita" e "Obrigado Senhor", este último até inspirou o cantor Roberto Carlos, o Rei e amigo íntimo de Jerônimo, a gravar a música “A Montanha”.
     O Gigante Deitado também tinha um programa de televisão, o "Atualidade Espírita" e uma de rádio na Difusora de Ituiutaba, o "Ave Maria" onde centenas de presos na cadeia pública paralisavam suas atividades todos os dias, ás 18horas para ouví-lo.  Além de fundar várias obras pelo Brasil, destacamos a Casa da Sopa Jerônimo Mendonça em São José dos Campos e em  sua cidade o Centro Espirita Seareios de Jesus, a Gráfica Cairbar Schutel e por fim seu grande sonho, a creche “Lar Espirita Pouso do Amanhecer”.
     Em 26 de novembro de 1989 ele cumpre sua missão, resgatando todos os seus débitos de encarnações anteriores, ele tornara-se um Pássaro Livre.

     Um livro interessante sobre suas vidas anteriores é o "Asas da Liberdade" que foi escrito pelo próprio Jerônimo Mendonça, porém em espírito, pois este é seu primeiro livro póstumo e que ele enviou do além-túmulo através da psicografia da respeitada médium Célia Xavier de Camargo, no livro fala do mesmo Cambises, que também é relatado no livro "Romance de uma Rainha" do espirito John Wilmot, conde de Rochester, e que o próprio Chico Xavier revelou á Jerônimo que ele fora os personagens principais deste romance escrito pela médium russa Wera Krijanowrski , que psicografou esta obra há tanto tempo. Fatos como estes relataremos na próxima postagem em entrevista com Luiza Freire que comenta sobre essas conversas dele com Chico. Maria Gertrudes Maluf Coelho em seu livro também dedica um capítulo especial ás encarnações anteriores de Jerônimo.

     Jerônimo teria sido o príncipe Horemseb? Depois teria voltado como Emil, Cambises, Luis II? Quem seria Tadar, Richard Wagner, Aménofis, Najla...? Chico Xavier, Roberto Carlos, Luísa Freire, Wanderley? Estes personagens se reencontraram nesta encarnação para se quitarem entre si? E aqueles á quem ele fez tantas maldades: Ahmin, Nefert, Esmérdis, Botijo, etc...acompanhariam-no nas sucessivas reencarnações? Maria Gertrudes escreve em seu livro que Jerônimo "sentia assédio de espiritos que lhe cobravam as dívidas do passado remoto...o espirito daquela que nunca o perdoara, jamais lhe deu tréguas. O fluído desta entidade se manifestava no calor anormal que ele sentia, principalmente na face esquerda, obrigando-o a ficar com o ventilador sempre ligado, mesmo durante o inverno."

     O próprio Chico disse certa vez para Jerônimo parar de se achar o "coitadinho" e depois de uma conversa entre ambos, o Gigante entendeu o porque de estar ali deitado naquela cama e assim cumpriu sua missão com paciência e resignição, completando-a de forma magnífica, tornando-se assim em realmente : o Pássaro Livre, libertando-se da cama, da cegueira, da imobilização, das dores e dos débitos! 

Algumas fotos de Jerônimo:


Casa Espirita em que ele iniciou seus trabalhos ainda jovem

Ainda jovem com os tornozelos inchados
Na Cadeira de Rodas
Quase cego


2 comentários:

Fatima disse...

Olá, Alex, suas palavras me trouxeram também muita emoção. Você descreve tão bem que a gente mergulha no texto e não tem como não se sensibilizar. Conhecedora da árdua tarefa de organizar profundos assuntos em 4 minutos, vi-me, como você, mergulhada em livros em busca de sólidas informações. Assisti algumas palestras do querido Jerônimo, aqui em São José. Era muito jovem e com a família grande então não podia me aprofundar muito. Comprei os 2 últimos livros e li com emoção. Recentemente recebi um pps falando sobre ele e soube que ele tinha artrite reumatóide. Pude então entender ainda mais seu sofrimento, imaginando como enfrentou a doença sem os medicamentos que hoje dispomos para amenizar os efeitos da doença. Noutro dia ele apareceu para uma amiga lá no Divino Mestre. Ela tem artrite reumatóide como eu e ele a aconselhou a buscar informações sobre a doença. Depois soubemos que ele também tinha. Fiquei emocionada com sua lembrança e certamente sua participação será muito boa, como tem sido as outras. Parabéns pela escolha das celebridades eternas que vieram trazer luzes para nossos caminhos.

Renata disse...

Oi Alex.
É a primeira vez que visito seu blog e já adorei!
Foi ótimo conhecer a história de Jeronimo.Sou espírita há 12 anos e muito pouco ouvi falar dele.
Muito obrigada!